do alto vejo tudo estiquei-me a infinito
busco com o olhar de mãe o que perdi
está lá longe dentro de troncos ocos
de pérfidas árvores parasitas de mim
um dia cairei abatida por madeireiros
avaros de troncos como o meu, exóticos
e acabarei na sala absurda de alguém
oca eu então que vivi contra a maré
na ânsia única de vos deixar o mundo
melhor do que me deram ao plantar-me
em terra menos fértil mas que alguém
com mãos de paz sachou estrumou regou.
5 sons no tempo:
Descobri um blog onde é sempre dia da árvore! Um blog verde!
Que bom!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Olá concha! :)
Volta sempre que verde aqui não nos há-de faltar. E água...
Obrigada.
Bela escultura. Mais belas as palavras :-)
:)
Beijo.
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